IOF em compra internacional com a Caixa Econômica: tire suas dúvidas

Você planeja a viagem com cuidado e aproveita cada momento. Até que, semanas depois, fecha sua fatura do cartão de crédito. O valor que você imaginava pagar está longe de ser o que aparece no balanço.

Esse fenômeno não é exclusivo de um banco, mas o impacto é o mesmo: com impostos e taxas a conta final é sempre mais salgada do que a etiqueta mostrava na loja.

Neste artigo, vamos explicar como o IOF funciona para compra internacional com a Caixa Econômica e mostrar, na ponta do lápis, o efeito real no valor da compra.

No fim, apresentamos a alternativa Wise Rende+, que além de câmbio mais justo e IOF reduzido, ainda pode fazer seu dinheiro render antes de ser usado.

O que é o IOF e como ele impacta sua compra internacional na Caixa Econômica?

O IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) é um tributo federal aplicado sobre transações como crédito, câmbio, seguros e investimentos. No caso de compras internacionais com cartão de crédito, a alíquota é de 3,38% - isso vale para qualquer banco.

Na Caixa Econômica, esse percentual é aplicado no momento do fechamento da fatura, e não no ato da compra. O cálculo é feito sobre o valor já convertido para reais usando a cotação e o spread definidos pelo banco.

Isso significa que o IOF incide em cima de um valor que já inclui o câmbio turismo e eventuais acréscimos, aumentando o custo final.

Outros custos da compra internacional com a Caixa Econômica

Além do IOF, o cliente enfrenta outros fatores que encarecem a transação. O maior deles é a dificuldade de saber o valor exato que será cobrado, mas você deve entender os seguintes elementos:

• Câmbio da Caixa Econômica: o banco não divulga qual a taxa de câmbio utilizada para compras no cartão de crédito, mas normalmente é aplicado o câmbio turismo.
• Spread cambial: é um acréscimo sobre a cotação oficial, que serve como margem de lucro para o banco. Esse valor não é divulgado claramente pela Caixa Econômica.
• Taxas de saque internacional: para retirar dinheiro com cartão de crédito no exterior, há cobrança de taxa fixa de R$ 22, além de IOF e juros rotativos até o pagamento da fatura¹.

O Banco oferece a seus clientes flexibilidade na conversão de moeda estrangeira para compras internacionais, permitindo escolher entre a cotação do dia da compra ou do dia do vencimento da fatura, opção disponível no Aplicativo Cartões CAIXA².

Exemplo: O custo real de uma compra internacional com o cartão da Caixa Econômica

Vamos colocar números na mesa. Imagine que você está em Orlando e compra ingressos para parques temáticos no valor de US$ 500 no cartão de crédito da Caixa.

• Conversão para reais: considerando que o dólar turismo da Caixa com spread esteja em R$ 5,50 multiplicado pelos US$ 500. Isso significa que o valor dos ingressos fica em R$ 2.750,00
• Aplicação do IOF: ainda teremos o imposto de 3,38% sobre o valor em reais, resultado em mais R$ 92,95 para a conta.
• Total da compra: R$ 2.750,00 na conversão + R$ 92,95 de IOF = R$ 2.842,95

Agora, compare com um cenário ideal. Usando câmbio comercial de R$ 5,20 e sem taxas extras a compra fecharia em R$ 2.600,00.

A diferença de R$ 242,95 é o custo invisível que você paga entre o câmbio mais caro e o IOF. Em uma viagem com múltiplas compras, essa conta pode facilmente superar mil reais.

Por que o IOF e as taxas da Caixa Econômica são desvantajosos para o exterior?

Primeiro, é preciso entender que o IOF de 3,38% é um tributo fixo definido pelo governo federal, ou seja, não há escolha para quem decidir comprar em moeda estrangeira no crédito.

Porém, o câmbio e o spread cambial são política do próprio banco. Como não há divulgação transparente, o cliente perde controle sobre o valor final da compra.

Na prática, você paga mais por dois motivos: o imposto federal sobre o valor já inflado pelo câmbio turismo e a margem operacional adicionada pelo banco para operações internacionais.

Wise Rende+: Economia e Rendimento para suas moedas estrangeiras

Em meio a um cenário de tarifas pouco transparentes, a Wise se posiciona como alternativa mais justa. Você sabe exatamente o quanto está pagando no câmbio, impostos e tarifas no momento da conversão. E a plataforma ainda vai além com o Rende+.

Na conta multimoedas da Wise, saldos em Dólar (USD), Euro (EUR) ou Libra Esterlina (GBP) agora podem ser investidos em fundos que geram rendimentos diários. Nessas operações, o IOF ao converter reais para moedas estrangeiras é de apenas de 1,1%.

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Mas isso acontece sem tirar a flexibilidade, mesmo rendendo, o saldo está disponível para compras, transferências e saques a qualquer momento. É uma aplicação em fundos de baixo risco, lastreados por ativos assegurados pelo governo.

Enquanto bancos oferecem tarifas pouco atrativas, a Wise oferece IOF reduzido, câmbio comercial real e rendimento sobre o saldo. Na prática, você gasta menos e ainda deixa o dinheiro trabalhar por você antes de embarcar.

Fontes consultadas neste artigo:

Fontes consultadas pela última vez em 13 de agosto de 2025