Entenda se a Wise tem cartão adicional para empresas
Você sabia que a Wise tem cartão adicional em contas empresariais? Saiba como emitir, quantos cartões solicitar e controlar gastos corporativos em tempo real
Com o aumento no uso de contas para pessoa jurídica (PJ) no Brasil, que passaram de 3,4 milhões para 11,6 milhões em cinco anos, segundo o Banco Central¹, muitas dúvidas começaram a surgir entre empreendedores e profissionais autônomos, incluindo se é possível transferir dinheiro da conta jurídica para a física?
Pensando nisso, entenda neste artigo como realizar o processo de forma legal, quais os cuidados contábeis necessários e conheça a Wise, uma solução de conta jurídica para o seu negócio. Vamos lá?
Sim, é possível transferir dinheiro da conta jurídica para a pessoal² ³, desde que seja o processo seja feito legalmente e apresentando a devida documentação. Essa prática é comum entre sócios, administradores e investidores, mas exige atenção às regras fiscais e contábeis para evitar problemas com a Receita Federal.
A legislação brasileira permite esse tipo de transferência por meio de métodos como pró-labore, distribuição de lucros ou aluguel de bens pessoais utilizados pela empresa. Contudo, cada uma dessas opções possui obrigações específicas, como recolhimento de tributos, registro contábil e contratos formalizados.
Também é fundamental que a transação ocorra com transparência e separação clara entre o patrimônio pessoal e empresarial, evitando penalidades e infrações.
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Como mais de 55%¹ dos negócios no Brasil utilizam contas PJ, é comum que muitos empresários precisem transferir valores da conta jurídica para a conta pessoal.
Por isso, veja abaixo quais são as principais formas para realizar a operação de forma segura e eficiente:
Pró-labore
O pró-labore⁴ é um instrumento utilizado para remunerar sócios e titulares de um negócio que possuem funções administrativas, similar a um salário mensal, e uma das modalidades mais comuns para repasse financeiro da conta PJ para pessoa física (PF).
Para elaborar o documento, é necessário definir o valor da remuneração, que não pode ser inferior a um salário mínimo, recolher o INSS de 11% e, se o valor ultrapassar dois salários mínimos, pagar o Imposto de Renda. Essa modalidade pode ser utilizada por:
| Leia mais: Entenda se é possível e como emitir o pró-labore para MEI online |
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Distribuição de lucros
A transferência para a conta pessoal também pode ser realizada por meio da distribuição de lucros² ³. Nesse caso, o lucro gerado pela empresa é repassado ao proprietário e aos sócios, conforme sua participação societária, funcionando como um retorno pelo capital investido no negócio.
Não é necessário que o sócio exerça funções administrativas, e a legislação atual não cobra Imposto de Renda sobre a distribuição, desde que a empresa esteja regularizada com o Fisco. Embora seja realizada de forma anual, é possível programar retiradas antecipadas, conforme a necessidade.
Aluguel de bens pessoais para a empresa
Se você utiliza um imóvel, veículo ou algum equipamento pessoal nas atividades da empresa⁵, é possível formalizar um contrato de locação, permitindo transferir valores da conta jurídica para a conta pessoal. Contudo, é importante lembrar que os rendimentos provenientes desse aluguel devem ser devidamente declarados no Imposto de Renda.
DIMOF - Declaração de movimentação financeira
Um ponto que merece atenção tanto para as finanças empresariais quanto as pessoais é a Declaração de Informações sobre Movimentação Financeira (DIMOF)⁶. Esse documento fiscal deve ser enviado à Receita Federal por instituições financeiras quando as movimentações semestrais ultrapassam R$ 5 mil (para PF) e R$ 10 mil (para PJ).
A DIMOF inclui dados sobre depósitos, pagamentos, compras de moeda estrangeira e resgates realizados. Todas essas informações são usadas pelo Fisco para cruzar as informações declaradas no Imposto de Renda.
Princípio da Entidade
A separação dos bens e direitos da empresa em relação ao patrimônio pessoal dos proprietários ou sócios, mesmo em casos como MEI e EI, está entre as principais normas contábeis no Brasil. Conhecida como Princípio da Entidade, a regra é fundamental para garantir a transparência e a precisão das informações financeiras do negócio.
Caso as finanças PJ e PF não sejam devidamente diferenciadas, existem algumas consequências para o negócio, como:
| Como receber dinheiro do exterior com a conta empresarial Wise |
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Se você ainda tem dúvidas sobre o processo de transferência, veja abaixo algumas perguntas frequentes sobre o tema:
Qual o limite de valor que posso transferir da conta jurídica para física?
Não há limite legal definido para a transferência, mas movimentações semestrais em conta acima de R$ 5 mil (PF) ou R$ 10 mil (PJ) são informados à Receita através do DIMOF.
Preciso pagar impostos ao transferir da conta jurídica para física?
Sim, contudo vai depender do método usado na transferência. Enquanto o pró-labore possui recolhimento de INSS e IR (ao ultrapassar dois salários mínimos), o aluguel entra como rendimento tributável e a distribuição de lucro é isenta de IR.
Posso usar uma conta pessoal para receber valores da minha empresa?
Sim, você pode receber da empresa na conta pessoal desde que a transação seja legal e documentada.
Posso pagar despesas pessoais com uma conta empresarial?
Não, já isso viola o Princípio da Entidade e pode gerar diversos problemas fiscais
É possível transferir dinheiro da conta jurídica para a física, mas é necessário se atentar às regras fiscais. O ideal é utilizar métodos como pró-labore, distribuição de lucros ou aluguel de bens pessoais..
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Fontes consultadas:
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